"Corretamente
usada, a cor pode expressar o caráter de um edifício e o espírito que pretende
transmitir" (Stenn Eiler Rasmussen)
A primeira
consideração na escolha das cores deve ser em relação à função do espaço
projetado. É um ambiente de descanso e relaxamento, um local de estudo, um
ambiente para cozinhar, etc. A cor é um fator de estímulo num ambiente e as
pessoas buscam estímulos o tempo todo, seja para favorecer desempenho,
relaxamento, atividade, etc. As cores nos influenciam de modo inconsciente,
despertam processos psicológicos e emocionais.
Fuente de los Amantes, de Luis Barragán, arquiteto mexicano que fazia uso de cores vibrantes em suas obras. Image © Flickr user Esparta. Via Archdaily.


Church of 2000, Tor Tre Treste, Rome, Italy. Do arquiteto americano Richard Meier, conhecido por sua arquitetura abstrata e uso do branco em suas obras. Image © Andrea Giannotti, Gabriele Rossett. Via Archdaily.
As cores quentes,
como vermelho, laranja, marrom e amarelo, causam aceleração dos batimentos
cardíacos e elevação da pressão arterial de quem está exposto a elas, estando
associadas a atividade e alerta e sugerindo proximidade. Enquanto que as cores
frias, como azul, verde e cinza, são capazes de diminuir a aceleração dos
batimentos cardíacos e pressão arterial, estando associadas às sensações de
relaxamento, harmonia e bem estar, e sugerem afastamento.
A utilização
de cores na arquitetura também pode interferir na percepção dos espaços por
seus usuários quanto a suas dimensões. Por exemplo: as cores claras tendem a criar a
ilusão de que os espaços são maiores, e as cores escuras de que os ambientes são
menores.
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